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Mensagem  Balujah Zapata Sáb Mar 19, 2011 5:30 pm

Inaugurarei a presente seção postando um breve relato do background de meu personagem: Balujah Zapata




Balujah Zapata, O Atabeg Zulu




* O Império do Sol *

Balujah Zapata nascera em uma pequena tribo localizada ao sul das imensas e rochosas montanhas de Terra Sanctum, comumente chamada de Aldeia Zulu. A aldeia emerge à encosta do grande berço de minérios, encurralada pela obscuridade do desconhecido que habita aquele mesmo chão.

A terra fora abençoada, ou amaldiçoada, quem sabe, pelas águas de Shalow e Harmony – dois grandes mares que circundam a ilha envolta de mistérios à nordeste de Papua. Mas os tempos não são mais os mesmos...



* A Despedida *

Os tambores soavam lentamente, o flauta decaía tom a tom... O canto melódico, hoje entristecido, do povo Zulu, clamava pela graça dos céus... Por um segundo o cair da noite parecia durar uma eternidade. No fim do horizonte ainda contemplava-se, timidamente, a despedida do Guardião...

Dava-se a hora de enaltecer as graças. O clarão alaranjado derramado por entre as montanhas se esvaía sob o canto de despedida da tribo. Em dialeto, os homens entoavam o canto tribal, em notas graves, as mais fortes ordens de adoração ao Grande Astro - Sol. O cheiro das folhagens parecia mais forte agora. O soar do vento acanhado começara a acompanhar o lento repique dos tambores da tribo. A floresta e sua sinfonia de ruídos, ainda que abafada pelo calor do povo Zulu, começara a tocar. Por todos os lados.

O espírito do desconhecido tomava conta dos tribais, que ao término do pôr-do-sol já pareciam possuídos por uma espécie de transe – mais uma noite acomodava seu véu negro sobre o mundo de Sorsária. E há tempos que a noite não era tão negra. A energia tornara-se quase que insuportável. Grandes tochas embebidas em óleo são acesas ao redor da tribo. Há grupos de aldeões em torres de vigília espalhadas por toda a aldeia. O temor dos tempos sem ordens aproximara-se novamente. Calado.

O vento parece assolar a aldeia... Já percorre assustadoramente os arredores da tribo... O som das folhagens pode ser ouvido cada vez mais alto. O ranger dos troncos das árvores provocam arrepios...

Os Zulus estão agora tomados pelo espírito guerreiro de seus ancestrais. O mesmo ritual repete-se, inevitavelmente, a cada olho que se fecha, a cada corpo que se esvai... A cada coração que deixa de bater...

Camuflado por entre o canto dos Zulus, um choro estridente ecoava de dentro de uma das cabanas da tribo. Aos poucos três grandes anciões e uma jovem feiticeira deixavam os aposentos daquela mesma oca. O canto da tribo começara, aos poucos, a silenciar. Um ou outro aldeão ainda evocava, em solo, a proteção aos céus.

Até dos confins mais distantes à linha do horizonte, das árvores nas pedras opostas à aldeia, envolvidas pela escuridão ou das áridas clareiras acidentadas que brotavam de forma mágica por entre o verde da paisagem... Já se podia observar a fumaça esverdeada que galgava ares na encosta do território Zulu. Era o sinal de que uma alma transitara para dimensões mais elevadas do cosmo. A energia parecia convocar a todos.

Zwide Amorávida, transeunte dos sete céus, O Grande Guerreiro Zulu. Último elo da linhagem tribal com o desconhecido... Jaz com a boca abrangida pela secura, com o rosto estático gelado... Com os adornos caídos, com o peito despido... Adormecido... Aquele que fora o último místico da linhagem Zulaia tomado pelo espírito do Sol, aquele que consagrara o povo Zulu com as graças dos Deuses. Decaíra sobre o berço da morte, que a esta altura, encantava sua alma envolvendo-a no mesmo véu negro que vestia... Conduzia-o velado pelos mares de fogo, no canto escuro de uma canoa qualquer às profundezas da terra.

Ostards da Floresta – Estes eram, indubitavelmente, uma das criaturas mais puras que habitava os mistérios do mundo de Sorsária. Circundavam, timidamente, os arredores da aldeia... Quase esboçavam feições de afeto e tristeza, por vezes acompanhadas de um gemido que fazia tremer o ossos de qualquer um. Estavam em três ou quatro, debruçados por entre as árvores a compartilhar da dor que emanava dos Zulus...

Amorávida deixara um legado de honras e conquistas ao povo da tribo, e como a fonte que seca e a terra que se torna infértil, sua jornada chegara ao fim... Fora tomado de volta pelos Grandes Astros do Universo. Os mesmos que o conceberam às graças do povo Zulu.

...

Com o advento de sua morte, muitos guerreiros saíram em busca de respostas. Muitos enlouqueceram. Alguns sequer sabiam aonde iam... A aldeia sofrera algumas invasões ao longo dos meses seguintes.

Orcs surgiam em lugares inusitados. Nunca dantes na história a tribo encontrara-se tão vulnerável. Muitas mulheres foram corrompidas pelos encantos da magia das trevas, e sobre altares profanados se entregara aos braços dos Deuses Negros em rituais obscuros. O solo tornara-se infértil...
...



* O Mensageiro *

Doze anos se passaram desde o cair daquela noite. O verde brotava novamente no solo da tribo... Os cavalos selvagens adestrados nas baias da aldeia... Ah! O sol lá no alto das montanhas aquecia novamente o coração daquele povo. Grandes aves eram avistadas ao longo do dia contemplando a imensidão dos céus de Sorsária. Eram tempos de misericórdia. As ondas dos mares quebravam na encosta da ilha. Vinham beijar as terras abençoadas pelos Deuses. Oh! Terra Sanctum...

O alaúde chorava canções de alegria. O passo da tribo estava cada dia mais forte. Cadenciava o ritmo marcando o chão daquela aldeia com a fé enraizada do povo Zulu. As colheitas estavam generosas naquele ano. O solo fértil se propagara.

Ao redor da fogueira, alguns homens se reuniam com o cair da noite. Bebiam uma mistura à base de trigo e raízes de mandrágora. Sorriam e contavam histórias de seus ancestrais... E se embebedavam madrugada adentro... Enquanto a lua, às suas cabeças, despejava por entre as folhas um pouco de luz.

Quase despercebido, ouviu-se, neste momento, um forte burburinho que vinha do lado de dentro da cabana das irmãs Avaloon. Os homens ao redor da fogueira controlavam a respiração e tentavam decifrar os sussurros das feiticeiras... A atenção dos embriagados dividia-se entre a cabana e o estalar das brasas ao fogo...

“Teremos que anunciar aos anciões... há um outro descendente de linhagem Zulaia entre nós!”, sussurra em dialeto Zulu a irmã mais velha da família Avaloon, contemplando uma bola de cristal.

“Não podemos! É muito arriscado! Se souberem da existência de tal guerreiro, os inimigos poderão assassiná-lo, já que ele ainda não desenvolveu as habilidades na arte da guerra!”, exclama outra irmã, apertando fortemente um colar de pedras que adornava seu busto.

Os homens ao redor da fogueira ficaram estáticos com o boato que acabara de ouvir. As chamas da fogueira parecem resistir ao vento da noite. Ficaram igualmente estáticas por um momento. Os homens temem pela vida da criança que guardara consigo o espírito do sol em seu peito. Um sinal divino seria capaz de revelar a verdadeira identidade do novo guerreiro.

Os homens encerram a bebedeira naquele mesmo momento. Na ponta dos pés, cambaleiam de volta às suas cabanas na tentativa de não despertar a atenção das irmãs Avaloon.

...

Ao raiar do sol na manhã seguinte, os ébrios da madrugada anterior, ainda levemente entorpecidos pelo álcool em seus corpos, se reuniram à cavalo nas margens da aldeia. Cavalgaram mata adentro até encontrar um antigo lugar, pouquíssimo conhecido, onde Zwide Amorávida costumava ir a fim de consultar os Deuses. Era um milenar altar empilhado de pedras numa região um pouco mais elevada da ilha. Alguns pertences do Grande Guerreiro, mesmo doze anos após a sua morte, ainda encontrava-se naquele singelo lugar. Alguns poucos reagentes em uma sacola de couro de dragão, já surrada pelo passar do tempo, uma adaga forjada em azurita sob o calor da larva do deserto de Papua e uma velha máscara tribal... Intocadas, até então.

Um estardalhaço assustara os homens da tribo. Uma voz franzina e engraçada parecia estar em apuros. Tratava-se de uma lhama barbuda que acabara de tropeçar em um ninho de cobras! A velha lhama carregava consigo uma mochila de carga em seu lombo, e parecia compreender o que os homens falavam.

“Ouch! Quase quebrei minhas quatro patas!” Exclamou a lhama num engraçado sotaque, ainda se recompondo da queda.

“Pelas barbas do Profeta! Não é o mestre?”, apavorou-se o quadrúpede rabugento assustado ao perceber que não estava sozinho.

Nisso, apavorados com o ser falante, os homens da tribo apontaram-lhe suas flechas cheias de veneno extraído das presas de anacondas.

“Que espécie de ser maldito é você?”, indaga-se um dos homens em dialeto Zulu.

Ouve-se o som da madeira dos arcos rangendo ao serem envergados pela tensão na corda.

“Eu sou ‘O Escudeiro’, ‘O Observador’ das montanhas subordinado ao Grande Guerreiro...”, Enaltecia-se o animal ao ser interrompido pelos curiosos homens.

“Grande Guerreiro? Que Grande Guerreiro?”, indagaram em coro os tribais.

“Aquele cuja sabedoria transborda os conhecimentos de qualquer homem. Aquele cujo coração abrange a todos os seres. Aquele cuja voz faz tremer o chão da ilha... Cujos ombros carregam o mais pesado dos fardos... Aquele que fala em todos os idiomas, que rege as água dos oceanos... Aquele cuja lança se nega a penetrar o seu peito...”, tecia títulos a lhama barbuda.

Os aldeões estavam estarrecidos. Encontravam-se com os olhos cobertos d’água quando as lembranças bateram à porta de seus corações... As flechas dos arcos dos Zulus aos poucos começavam a apontar para baixo... Estaria a lhama barbuda falando do mesmo Grande Guerreiro que os aldeões um dia conheceram?


Última edição por Balujah Zapata em Sex Mar 25, 2011 4:37 am, editado 12 vez(es)
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Mensagem  ~arthurzT Sáb Mar 19, 2011 5:47 pm

Os Irmãos Zhudarak


Quem definiu a fronteira entre as trevas e as virtudes? Por vezes parece-nos bem claras, por outras são tão frágeis quanto um sopro à combater uma ventania. Aqui contarei a história de dois que incorporam este paradoxo de uma forma ainda não vista pelos luares de Sorsária. O destino sem dúvida é um fauno sarcástico, ou o acaso uma senhorita atrapalhada.

Sabemos apenas que a vida não segue muitas receitas. Por que então eu deveria fazê-lo? Poderia começar essa história de diferentes formas. Quando, talvez, nossos dois protagonistas eram crianças afastados pelas circunstâncias, ou, quem sabe, quando eles tinham uma vida comum em suas mocidades a experimentar e desafiar limites, mas isso cansaria todos aqui, de modo que estariam muito exaustos antes mesmo de iniciarmos a parte mais interessante da história.

Não. Vamos começar um pouco depois disso. Apenas entendam que uns nascem para contar histórias, outros para escrevê-las. Arthur e Pollus vivenciaram um novo capítulo de um antigo livro, de uma forma que fazem das nossas batalhas internas pelo altruísmo algo sem valor algum.

Noto que os protagonistas dos grandes feitos logo cedo sentem um chamado para o desconhecido, os impelindo para longe do conformismo de seus vilarejos e familiares. Arthur há anos já encontrava-se em peregrinação a procura de seu mestre em armas. Todos pareciam demasiados imorais para tutorá-lo. Pollus, obcecado por competições (como sempre fora), não cedia ao sedentarismo, viajando de cidade em cidade, desafiando e participando de torneios de flechas. Onde poucos igualhariam-se em velocidade e precisão. Ambos não sabiam bem o que queriam, e quem de nós sabe? Mas eles ainda revivesçados pelo orvalho da jovialidade já entendiam o outro lado da moeda, o que não desejavam. Nutrindo dentro de si a inquietude dos que travejam pelos caminhos mais árduos, e por não menos, chegam além dos demais.

Devo lembrar-lhes que aquelas noites eram mais escuras que as demais. A lua parecia ter fixado seu grande olho cheio e vermelho em Sorsária, e assim esquecido dos outros rincões do cosmo. A sua aliada sinistra, a névoa, sentia-se à vontade crepúsculo após crepúsculo. Poucos se arriscavam após o despedir-se do astro rei. O som de lobos e o esvoaçar de aves anunciavam a tensão da penumbra. Sem dúvida, e vejo nos olhos de alguns que estavam vivos comigo, eram noites difíceis aquelas. Algo estava sendo tramado no submundo, e a reverberação dessa energia pulsava até o ponto de assustar os corações mais firmes. Viajantes partiam e nunca mais eram vistos. Os próprios bandoleiros, que tanto espreitam os desavisados, não arriscavam-se mais. O soar das trevas fazia-se sentida por todos.

Arthur e Pollus, ainda separados pelo acaso, notaram muito cedo a arquitetura do perverso a densificar-se no ar. Noite após noite a sensação era que o mundo iria explodir por não suportar tanto medo e tensão, exalados a cada breve respiração e olhar assustado para as sombras. Não era normal, devia ser investigado. Nós sabemos que vários grupos se formaram a procura da origem desse mal. Mas nenhum tão destemido quanto esses dois.

Logo que iniciaram seu faro para o perigo. Ao sentir-sem com a obrigação de intervir naquilo tudo. Os dois foram atraídos para onde pululavam aventureiros, mercenários, caçadores de tesouros, justiceiros, trapaceiros, prostitutas astutas, …, esta taverna. Sim! Esta taverna naquele tempo não era frequentada por nobres e comuns senhores de família, como vocês que me escutam. O mal estava ao nosso redor, os que eram moços na época, e os seus pais estavam em casa, preocupados com suas famílias. Esta taverna servia aos sem raízes. E aqui onde estou, e logo ali, onde está o filho de Baldenbor, sentaram-se Pollus, o arqueiro e Arthur, o peregrino.

O pai do nosso querido anfitrião, o saudoso Bahabbas, já havia vivido situações parecidas, talvez não tão tensas, mas prevendo o pior, economizara no combustível para as lanternas. Não ia querer ficar no escuro com sua esposa e filho por noites a fio, como ocorrera na investida dos dragões. De modo que naquela noite a luz da taverna era rara, algumas velas dispostas em prateleiras por toda parede do estabelecimento. A porta abria-se, todos paravam o que estavam fazendo e olhavam atentos, a luz não ajudava a reconhecer o visitante, o vento que aproveitava sempre a chance, inseria-se no lugar, arrepiando a alma de muitos com seu silvo de mal-agouro. As velas reagiam negativamente a esse vento, tentando dançar em esquiva. Algumas quase se apagavam, mas a porta era novamente fechada, e a aparente calma repousava lentamente sobre a tensão estática.

Burburinhos dos mais diversos eram escutados naquela época, temores antigos eram anunciados. Especulações sobre toda ordem de desgraça se podia ouvir falar. Enquanto que Arthur e Pollus buscavam separadamente a pista mais consistente para iniciarem seus trajetos. Senhores, devamos considerar, a coragem desses pareciam não reconhecer limites, talvez fosse tola de tão avantajada, mas, hoje, com o peso dos invernos, vejo que não é uma questão de ser tolo ou sábio, corajoso ou covarde. O destino dá a cada um o fardo que pode carregar.
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Mensagem  ~arthurzT Dom Mar 20, 2011 3:12 pm

[continuação...]

A recém-chegada era uma bela senhorita, com os olhos tão frios quando as mais altas geleiras, ela olha para todos antes de pedir qualquer bebida que aliviasse a secura em sua garganta. Aparentava ter feito uma longa viagem, e mesmo assim não perdia a compostura de uma nobre. Sua armadura ainda estava suja pelo sangue de seus inimigos, botas e capuz imersos em lama davam a pista de uma jornada cruel e difícil que aquela moça acabara de enfrentar.

Sua bebida chega, em ambiciosos goles ela vence a gigantesca caneca, limpa a boca com a manga da túnica e logo tira um mapa da bolsa. - Eles estão aqui! - Afirma apontando para algum ponto na carta. Todos param o que estavam fazendo e voltam-se para ela. - Acabei de vir de lá, meus companheiros apodrecerão naquele inferno, sorte não encarar o mesmo destino. Malditos sangue-sugas! Estão protegendo alguma coisa ou alguém, não conseguimos ver. - Ela parecia falar sozinha, a luz de uma vela próxima a sua mesa lançava raios que denunciavam olhos de ódio e rancor.

– Quem for corajoso o suficiente, ofereço este mapa, agora aviso de ante-mão, não esperem ter a mesma sorte que eu, Gaia me tirou de lá com sua graça, não poderei garantir a proteção dela a outrem. Dou este mapa e um conselho, se forem inteligentes não vão. – Algumas lagrimas caem de seus olhos, sem que ela mude o semblante sério, que mazelas aquela pessoa tão firme vira parecia transparecer naquele momento. Algo de muito terrível ela enfrentara, e com certeza terá que carregar aqueles momentos de terror pelo resto de seus dias.

Os olhos da dama refletiam tamanha aflição que acabou por paralizar a todos, sua voz rouca e tremida transmitia parte do terror que enfrentara, e mesmo esse pouco, era o suficiente para assustar a alma mais segura. De maneira tal que ninguém ousou dar um passo e assumir o desafio. Todos estavam ponderando sobre aquilo tudo, suas famílias e seus próprios temores com a mãe morte, quando duas mãos – quase que simultaneamente – agarram o mapa. Eram eles. Apenas nesse momento um nota o outro.

Pollus um homem branco e magro de cabelos longos, com um arco atravessando seu dorso, e Arthur com sua pela queimada pelo sol, musculoso e um gigantesco machado salvaguardando suas costas.

A dama olha para ambos e sorri, ainda abalada pelas lembranças recentes, - Vejo que Hades não dorme, aceitem o meu fardo para vocês. Os dois ainda se entre-olhavam. Não pareciam abertos a dividirem as incumbências, mas parecia naquele momento que não teriam escolhas. Enquanto isso as demais pessoas ali presentes suspiravam por dentro por não ser a elas delegadas o confronto com tamanho mal.

– Diga-me Senhorita. Como chegaremos (olha para Arthur que se mantem quieto e passivo) nisso que me parece um cemitério? – Fala educadamente Pollus.

- Vocês irão em direção a Vesper, assim que atravessarem o Rio Vermelho fiquem de olho em uma pequena trilha que surgirá a sua direita. Nela seguirão sempre em frente por um dia inteiro. A mata irá fechar, parecerá por vezes que estão perdidos e que aquilo não passa de uma trilha de animais, mas estarão no caminho certo. Quando as árvores começarem a ficar mais secas significa que estão se aproximando do covil deles, tomem cuidado redobrado a partir dali. Viagem de dia, façam vigília a noite, não acendam fogueiras, abandonem os animais depois do rio, eles não aceitarão entrar nesse caminho. E que Gaia os proteja.

Quando a dama acabou de falar parecia que não lhes restava mais nenhuma energia, ela se levanta e pede para se acomodar junto com os animais, diante tamanho cansaço ninguém mais ousou indagar sobre detalhe qualquer. Restavam apenas o mesmo ambiente pesado e dois homens com um mapa, e um futuro tão tenebroso quanto incerto.
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Mensagem  Balujah Zapata Dom Mar 20, 2011 5:58 pm

[Show de bola, Arthur! Muito bem escrito, como sempre.]
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Mensagem  ~arthurzT Seg Mar 21, 2011 7:11 am

Quando acabar outro capítulo de sua história posta aqui tbm Balujah ^^
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Mensagem  Balujah Zapata Qui Mar 24, 2011 1:07 pm

Editei o post inicial. A história continua... hehe.
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Mensagem  ~arthurzT Sáb Mar 26, 2011 11:22 am

ficou muito bom mesmo ^^

parabéns Balujah.

Penas que parece que não gostaram do meu bkg kkk nao comentaram nada no forum, devem ter axado uma bosta.
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Mensagem  Punnisher Qui Mar 31, 2011 1:26 pm

estou no aguardo da continuação


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Mensagem  Xeryus Sáb maio 28, 2011 2:45 pm

Arthur e Balujah, belos BKGs!!! Smile

Que inveja... Como eu queria escrever uma história para o meu char!
Não obstante, ainda me sento com um bom copo de café e faço um! A inspiração há de vir.. Hahahaha
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